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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Amigos, Amigos...Negócios...?

Já tive amigo pra estar nos momentos mais difíceis, mais frágeis, mais desesperadores. Já tive amigos pra morrer de rir e pra chorar, desenganadamente. Já tive amigos que foram um pouco falsos em uma situação ou outra...relevei. Mas, os vi se tornando menos amigos, sabe? Até não serem mais. Já tive amigos mansos, outros um foguete. E pra cima de mim?! Esses também foram minguando, minguando...

Já tive amigos muito magros. Muito gordos. Muito instransigentes...não! Muito intransigentes, não. Já tive amigos muito críticos, isso já! Já tive amigos muito inteligentes, muito pomposos. Já tive amigos malas? Só daqueles malas, às vezes. Acho que não tenho muita paciência.

Já tive amigos pra falar até não conseguir mais deixar os olhos abertos; outros, pra não me ouvir, quase nunca. Já tive amigos interesseiros? Nem sei. Já tive amigos de supetão...de cinco dias. Não! Cinco meses. Já tive amigos de 10 anos. De 7 anos. Já tive amigos de instantes?

Já tive amigos pilantras. Ladrões. Isso foi há muito tempo. Mas, lógico, em segundos, tive de destituí-los da função. E nem os considerava tão amigos assim. Acho que foi essa a entrada da pilantragem. Ou não?

Já tive amigos de estação. Amigos estrangeiros. também. Esses, nunca deram muito certo. Já tive amigos tão iguais a mim! Ah, lógico: amigos irônicos. Sim. Mas, também, aqueles complicados...devo ter sido mais psicóloga que amiga. Ou não.

Já tive amigos distantes, mas perto. E perto, mas distantes...aí, esses últimos também foram descendo o degrau. Indo embora...

Já tive amigos coloridos. Sim! Quem não teve? Tive amigos-namorados, amigos-colegas [acabei de criar, pensando em certas coisas], amigos estranhos? Não. Acho que nunca tive amigos estranhos. Já tive amigos que não deram a mínima pra me ajudar. Que sumiram do mapa. Que preferiram se omitir. Quê mais...?! Que não deram a mínima pras minhas necessidades...você deve tá se perguntando: como assim? Pois é. Logo após, deixaram de ser [amigos].

Já tive amigos. Tantos! Uns nem mais o são. Outros muitos, sim.
Já tive amigos que questionei serem amigos mesmo. Mas, tinha momentos que eu tinha tanta certeza...

Amizade é um bicho estranho. É? Nem tanto. Acho que é uma questão de saber que o que nos aproxima são laços que podem, de repente, mudar. E quando mudam, mudam. A gente não tem muito o que fazer... mas, têm aqueles que resistem a mudanças. Não sei o que é. Mas, deve ter algo. Simploriamente, algo.


Já tive amigos de turminha. Acabou a turma, eles sumiram. Mas, eram divertidos à beça! Ah, mas eu tenho amigos de cabeça. Estão longe, longe, mas não esqueço. E um deles, é amigo de sempre.

Já tive amigos que lutam pela amizade, sabe? E me ensinaram com isso.

Já tive amigos que não param de trabalhar, de fazer, fazer, fazer. Já até avisei, mas, enfim. Você sabe como é.


Já tive amigos. Acho que mais que ficar querendo indagar a seriedade ou verdade deles, preciso entender que eles vão ser hora ou outra não generosos e omissos. Que bruto? Não. Que verdade.

Mas, só de tê-los, me confortam boas lembranças. Ótimas.

Foram os meus amigos que me deram momentos tão inesquecíveis. E só tenho a agradecer. Mesmo que depois de um tempo, eles tenham sumido. Tomado um pluft. O importante é valorizá-los. Muito, muito e muito. Até onde der. Até onde existir amizade.


Ah, e apesar de tudo que perpasse essa história de amizade, tenho amigos muito valiosos. Que eu queria que fossem eternos. Utopia? Entenda como quiser [sempre vai ser assim mesmo].

Pra finalizar, enfim, posso dizer que por mais que eu já tenha visto e ouvido comentários opostos... não [ne, non, not, don´t, no], eu não acredito nessa história de amigos, amigos, negócios à parte. Isso destrói alguma coisa na amizade. Alguma coisa que não sei bem explicar.

16/11/10

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