Voar, tem que ser sozinho. Fiquei, bestamente, pensando nisso agora pouco. E atrelei isso às mudanças que tenho precisado fazer em mim e como, consequentemente, as coisas têm mudado fora de mim. Os filósofos diriam que essa separação nem existe, mas tudo bem. Ciência à parte, preferi dizer assim.
Eu tenho feito escolhas e, inicialmente, a vontade é de trazer tudo junto. Tudo. O que era pra o que está sendo...juntar coisas. Mas, nem dá. Além daquilo que trago comigo, por ser minha história...muito vai ficar, nessa minha ida.
É que mudar é ir, né? Ir-se. Ir-de. Ir-a. Porque um pouco da gente fica atrás [a lembrança que os outros terão]. Ou, mesmo indo, um pouco de trás, fica [a minha lembrança].
E eu chego à conclusão de que chega a ser um vôo. É mudar quilômetros.
A mudança é tão de dentro da gente, mas tem dias que ela é grande. E isso nos atenta os olhos. O coração. A boca.
Hoje, eu estou a ponto de perseverar no meu vôo. Estou voando há dias, portanto. Estou mudando, mudando, mudando...isso [aqui] tá quase qualquer coisa.
Mas, pra isso, choca-me o não poder descer e ver mais de perto aquela gente toda. Vou ficar, então, com a curiosidade de saber que multidão é aquela...e o sonho de um dia desses, ver uma multidão voando. Porque eu ainda prefiro voar. Eu preciso escolher, de qualquer forma.
E vou. Vôo...
Voar, isso tem que ser sozinho [Duas asas, você e o vento. É disso que estou falando. Ou não].
02/02/11
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