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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Cambio, Chamando...

A sensação de ter mudado...você sempre tem? Eu não. Só de vez em quando. E é algo, digamos que...prazeroso; mas, nem sempre. Ao menos, por vezes, não é totalmente prazeroso, porque há uma parte de análise, na qual você se pergunta: como eu pude ser assim? E de bônus, vem: Porque eu não mudei antes?! E nos deparamos com o risco, coisa intrínseca de viver.

O resultado do risco, a gente só sabe depois. E tudo é um risco...desde o seu filme do fim de semana até o cara com quem você vai casar. A gente recorre às probabilidades, ao cálculo, às recomendações...mas, no fundo, no fundo, não sabemos. É tudo na base do risco mesmo. Eis o  montante de nossas contas. De tudo que fazemos, falamos, compramos, obedecemos, acreditamos, duvidamos...só sabemos depois. Resposta: eu não mudei antes, porque eu não sabia. E acabei arrastando decisões sérias, decisões medianas, decisões desimportantes; enfim...acabamos arrastando uma série de coisas, com nossa ignorância.

Realmente, não se trata do glamour da vida...trato aqui da dor da chapinha, antes do espetáculo, do sapato que aperta, do penteado solto. É chato não saber. Mas, é, paradoxalmente, o que nos traz surpresa e faz as coisas terem graça.

Bem, se eu continuar, daqui a duas linhas, estarei sendo clichê...portanto, findo dizendo que: mesmo assim, mesmo que se ver mudando, aparentemente tarde, ou vendo coisas que eram óbvias, tão depois, seja um nó na garganta...é útil ver que, por meio disso, não precisamos errar de novo. Não por não saber. Agora, podemos errar em outras esferas: por devaneio, por loucura, por paixão...mas, se mudamos, algo aprendemos. Algo já sabemos.

É...mudar dói...mas, igualmente, cura. Cura-nos de certas burrices. E aí, temos a oportunidade, solícita e "amparante" desta vida, de sermos melhores. Isso paga tudo. Eu Cambio, não desligo. Acho que acabei sendo clichê mesmo assim. Paciência.

08/09/10

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