Eu ouvia uma canção, da época da minha felicidade. E olha que lá, eu me achava um pouco triste. Que coisa, essa! Acho que a verdade mais profunda disso tudo é que sempre somos felizes...não dá pra fazer essa analogia? É meio estranho saber que sim, que as coisas sempre podem ser pior. Mas, acho que isso também nos ajuda a acreditar que estamos sempre bem...dá pra fazer essa analogia. Presa, eu precisava. Da minha outroridade, das coisas que eu tinha, da minha vida. Dos meus livros, das minhas músicas, dos meus amigos. Era como se eu aguardasse a alforria...mas, de fato, era mais esperança que certeza. Eu não sabia se ela viria. O que me levava adiante mesmo, era saber que, de tudo, eu tinha fé...e nessa leva, a gente tem tudo. Diariamente, eu chorava nas palavras. Mas, também o fazia nas lágrimas, nos olhares, nos passos. Ai, que dor me dava pensar que aquilo poderia não ter fim. Mas, se eu tinha fé...não dava pra fazer essa analogia, dava? É...
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