
Hoje, exatamente hoje, sinto o cheiro da ida. A ida, assim, do jeito que ela é: triste e feliz. Hoje vejo colegas de ensino médio já com o dilploma na mão. Aqueles mesmos com os quais troquei dúvidas das expressões do 2° grau, da pluviometria, da escansão dos poemas, dos poemas de Graciliano Ramos, das rugas da professora de Redação, da calça jeans do professor de inglês.
Aqueles colegas que eram amigos, são, não sei...aqueles que pichavam as paredes com os nomes dos casais do ano ou coisa parecida; que furavam a fila do casadinho; que tocavam piano no piano proibido. Aqueles que choraram já comigo um dia, depois de um desses três que os normais sempre tiram em física I, II ou III.
Aqueles que nesses minutos de volta, se transformam nestes. Os vejo assim, formados, crescidos, impávidos, responsáveis. E em alguns deles, eu jamais sugeriria responsabilidade.
A roda da vida tirando coisas, trazendo anos e novidades.
A roda da vida passando, essa danada.
E vejo também os amigos da faculdade, quase aqui, ao meu lado, sorrindo para a foto da minha também graduação.
Depois disso...e, depois disso?
Coisas que não sabemos.
Vejo amigos indo embora. Uns casando, uns cansando, uns, Recife, outros, Venezuela. E eu, arrumando as malas da mente, preparando-me para também ir.
Nossa, como esse espaço de hoje me pega. Me pega de uma forma arrogante. É um carinho agressivo. É a ida de um amigo, é uma lembrança que volta.
São essas coisas da vida, que nos trazem de um lado um lágrima, do outro, a sensação alegre de ter sido feliz, de estar sendo e de sempre poder ser, apesar de tudo.
Sei que daqui pra frente, é um outro passo. E hoje isso grita em mim.
Isso, uma saudade.
.
.
.
.
Aos meus amigos. Àqueles que já foram meus amigos. Àqueles que serão.
Porque nada se perdeu, que eu digo que a ida é uma felicidade e uma tristeza. Porque as pessoas vão pra ser felizes. E mesmo assim, ficam tristes por outras certas coisas. Quem fica sente o mesmo. E não é preciso a beleza da amizade ir embora.
.
.
.
.
[Esse texto não possui a harmonia que gosto de por em meus textos...mas, possui a sinceridade. Portanto, tá valendo!]
Aqueles colegas que eram amigos, são, não sei...aqueles que pichavam as paredes com os nomes dos casais do ano ou coisa parecida; que furavam a fila do casadinho; que tocavam piano no piano proibido. Aqueles que choraram já comigo um dia, depois de um desses três que os normais sempre tiram em física I, II ou III.
Aqueles que nesses minutos de volta, se transformam nestes. Os vejo assim, formados, crescidos, impávidos, responsáveis. E em alguns deles, eu jamais sugeriria responsabilidade.
A roda da vida tirando coisas, trazendo anos e novidades.
A roda da vida passando, essa danada.
E vejo também os amigos da faculdade, quase aqui, ao meu lado, sorrindo para a foto da minha também graduação.
Depois disso...e, depois disso?
Coisas que não sabemos.
Vejo amigos indo embora. Uns casando, uns cansando, uns, Recife, outros, Venezuela. E eu, arrumando as malas da mente, preparando-me para também ir.
Nossa, como esse espaço de hoje me pega. Me pega de uma forma arrogante. É um carinho agressivo. É a ida de um amigo, é uma lembrança que volta.
São essas coisas da vida, que nos trazem de um lado um lágrima, do outro, a sensação alegre de ter sido feliz, de estar sendo e de sempre poder ser, apesar de tudo.
Sei que daqui pra frente, é um outro passo. E hoje isso grita em mim.
Isso, uma saudade.
.
.
.
.
Aos meus amigos. Àqueles que já foram meus amigos. Àqueles que serão.
Porque nada se perdeu, que eu digo que a ida é uma felicidade e uma tristeza. Porque as pessoas vão pra ser felizes. E mesmo assim, ficam tristes por outras certas coisas. Quem fica sente o mesmo. E não é preciso a beleza da amizade ir embora.
.
.
.
.
[Esse texto não possui a harmonia que gosto de por em meus textos...mas, possui a sinceridade. Portanto, tá valendo!]
25/01/10
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Bem-vindo (a)! Partilhemos!